terça-feira, 20 de maio de 2008

3 Doors Down

Chegou a sua hora 3 Doors Down, seu novo álbum será revisado por mim à partir de agora. O mais interessante é escrever essa revisão hoje(20 de maio), justo o dia em que o novo CD é lançado, vale salientar que o novo CD da banda norte-americana não tem nome específico, mas apenas o nome da banda. Pode ser um jogo de marketing, mas na época em que vivemos, em que bandas de grande qualidade vão se vendendo ao marketing, e gravadoras só fazem se apoderar do poder dos músicos, sustentar seu nome como título do álbum justo no quarto álbum de uma banda de sucesso é algo estranho e interessante, ponto positivo para eles.

Bem, desde que eu comecei a ouvir esse CD, há uma semana e meia aproximadamente, eu venho tentando escrever minhas opiniões sobre esse novo trabalho, mas eu não estava me sentindo à vontade para escrever sobre ele pois minhas opiniões vinham mudando aos poucos em relação ao álbum. É estranho você dizer que um álbum é fraco e alguns dias depois passar a achar interessante e bem feito?Pois é, foi o que aconteceu.










Lançamento:
20/05/2008
Gravadora: Universal Republic
1. Train
2. Citizen Soldier
3. It's not My Time
4. Let Me Be Myself
5. Pages
6. It's The Only One You've Got
7. Give It To Me
8. These Days
9. Your Arms Feel Like Home
10. Runaway
11. When It's Over
12. She Don't Want The World

Lembro-me que há alguns meses ouvi a música "Citizen Soldier", que estaria no novo álbum, e fiquei extremamente feliz e ansioso para ouvir o álbum completo. Creio que há algumas semanas atrás ouvi o que seria o novo single: "It's Not My Time" e mais uma vez fiquei surpreso pelo que poderia ouvir no novo álbum do 3DD. Quando o álbum caiu na net, alguns dias atrás, eu fiquei verdadeiramente feliz, pois pensava que o novo álbum poderia ser uma progressão da banda, poderia ser algo fenomenal, poderia ser o melhor álbum do 3 Doors Down, mas infelizmente não foi a sensação que eu tive após ouvir a primeira vez, e nem é a sensação que tenho agora, embora o álbum tenha evoluído muito em meus conceitos.

Minha primeira impressão foi de um álbum fraco, repetitivo e chato. Uma das coisas que eu não gosto no 3 Doors Down é a repetição de muitas coisas, que vêm desde o primeiro álbum até hoje. Normalmente o campo harmônico que eles usam em suas músicas é o mesmo, o que dá a impressão de já ter ouvido antes, principalmente para quem toca algum instrumento ou entende de música, o excesso de arranjos em escalas de Am(Lá menor) e C(Dó maior) chega a dar raiva, se bem que muitas vezes a música nem soa tão chata. Embora essa repetição seja um ponto negativo para o 3 Doors Down, nota-se algumas evoluções no novo cd, principalmente em relação a guitarra. Então vamos lá comentar faixa à faixa:

"Train" é um dos destaques desse álbum. É uma música libertadora e envolvente em que os riffs de guitarra se destacam, é uma canção muito bem produzida e sincronizada. Preciso comentar também sobre o solo de guitarra, que não é muito visto no 3 Doors Down, não daquela forma. Boa música. Agora chega minha favorita, "Citizen Soldier" é uma canção diferenciada. Com um clima de "oriente médio" é introduzida de forma diferente, logo após os instrumentos se encaixam na música de forma fenomenal, meu destaque até agora vai para Gregg Upchurch, o baterista da banda faz um trabalho íncrivel nessa música. Quando entra a voz do vocal Brad Arnolds, ele diz: "Beyond the boundaries of your city's lights, stand the Heroes waiting for your cries." que significa algo como: " Além do limite das luzes de suas cidades, ergam os heróis que esperam por seus gritos." Sim, é mais uma música que trata de guerra, provávelmente sobre as tropas americanas no Iraque, o que é louvável da parte deles assim como outras bandas vêm fazendo em lançamentos recentes como o Alter Bridge, no álbum Blackbird, com a música "One By One" e como o novo single do Shinedown:"Devour", do álbum Sound Of Madness que será lançado no próximo mês. Enfim, Citizen Soldier se tornou minha música favorita desse álbum porque tem uma introdução emocionante, uma sintonia fascinante, um bonito refrão e uma letra significante e de impacto.
"It's Not My Time" é a terceira música do álbum, além de ser o primeiro single do mesmo. Uma das músicas destaques do álbum sem dúvidas alguma. Mais uma vez o conteúdo, um dos pontos fortes da banda, se mostra rígido nessa música com uma letra envolvente e daquelas que fazem você parar para pensar. O começo de "Let Me Be Myself" para mim soou chato, mas essa baladinha não é nada mal, apesar de que instrumentalmente não é nada demais, porém bem envolvente. "Pages" é outro destaque pra mim, é uma daquelas músicas que contém clima desde a primeira nota até a última palavra. É uma música diferenciada nesse álbum, é algo que parece diferente, apesar de não ser tão diferente assim, acho que vocês me entendem. A próxima é "It's The Only One You've Got"...um nome bem grandinho em!?:) Mais uma baladinha com conteúdo, bem ao estilo 3 Doors Down.

"Give It To Me" é uma música que me lembra algo dos cd's anteriores, talvez o estilo, mas não me deu tanto prazer em ouví-la como aconteceu com "Away From The Sun" e "The Better Life", os dois primeiros álbuns da banda. "These Days" começa com um riff tão bem feito e bem sincronizado, porém quando a linha vocal entra, a música parece não ser nada além, porém mais na frente descobre-se um ótimo refrão e um segundo verso bem melhor que o primeiro, aliás, a banda não poderia ter caprichado mais nessa música?Quem sabe né, a ponte da música é ótima, e essa canção se torna especial quando parecia não ser nada demais. "You Arms Feel Like Home" é a melhor 'baladinha' do CD em minha opinião, uma música calma e com presença, com um belo refrão, não preciso falar mais nada. "Runaway" me lembra alguma música antiga, e tem um estilo realmente antigo, me lembrou do filme "Grease" não sei porque, mas ela detém um ritmo interessante e que faz com que o ouvinte a acompanhe.

Quando chega "When It's Over" só me lembra de uma outra música deles: "Landing London". Não sei porque a insistência em escalas musicais iguais, acho que isso deve ser a fórmula do 3 Doors Down: Fazer a maioria das músicas soarem parecidas para que o fã não se afaste. Brincadeiras à parte, a penúltima música do álbum para mim não contribuiu em nada para esse álbum. Assim como a anterior, "She Don't Want The World" não foi minha favorita assim que eu a ouvi pela primeira vez, muito pelo contrário ela foi a que eu menos gostei, apesar de que achei bem interessante a música após ouví-la algumas outras vezes. Achei nessa música algo 'diferente' dentro desse CD, também acho que foi a escolha certa para fechar esse bom CD e deixar o fã querendo mais.

Vocais - Nota 8.5
Brad Arnolds fez o seu papel nesse novo álbum. Além de escrever muito bem suas letras, como cantor não deixou nada a desejar, apenas confirmou sua posição como um bom vocalista de uma banda de pop rock.


Guitarra - Nota 7.5
Chris Henderson e Matt Roberts, apesar de não serem o destaque nesse álbum, foram além do que sempre vinham fazendo, apesar de que o mal costume do 3 Doors Down em repetir muitas coisas continuou, e essas repetições são notadas principalmente no som das guitarras, mas com alguns solos e pelo som que fizeram ganharam uma nota acima da média.

Baixo - Nota 7.0
O baixista Todd Harrell foi muito importante para algumas músicas como Citizen Soldier, porém em outras ele pode-se dizer que foi esquecido(Ex: She Don't Want The World) portanto ganhará essa nota pela presença nesse CD.

Bateria - Nota 8.0
Sem dúvidas alguma eu poderia deixar de lembrar do efeito causado pela bateria na melhor música do CD: Citizen Soldier(Em minha opinião). Mas com algumas oscilações em outras músicas e pela falta de afirmação na banda ainda, Gregg Upchurch ganha nota 8.

Melodia - Nota 8.0
Refrão - Nota 8.5
Ponte - Nota 7
Introdução - Nota 7
Diversidade - Nota 7

Letras - Nota 9
Impacto - Nota 7.5

Nota Geral do Álbum: 7.5


Links:


www.3doorsdown.com
www.myspace.com/3doorsdown
www.orkut.com/Community.aspx?cmm=101141

Abraços,

George Luiz

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Chegou a vez do novo cd do Theory Of A Dead Man: Scars and Souvenirs.

Teoria de um homem morto? Bem, isso não é o que o novo CD da banda canadense demonstra. Com um peso estratégico e boas melodias esse novo álbum demonstra estar bem vivo e sem dúvidas alguma a banda é merecedora de tudo que vêm conquistando com o novo álbum.
Confesso que falar sobre esse lançamento é algo bem prazeroso e estimulante, até porque apesar de conhecer a banda há um bom tempo, não é uma das bandas que acompanho e será um desafio falar sobre esse álbum. Porém o lado bom é que não é tão díficil falar sobre esse bom álbum, que foi uma grande surpresa pra mim, então vamos lá.









Lançamento:
01/04/2008
Gravadora: RoadRunner Records
1. So Happy
2. By The way
3. Got It Made
4. Not Meant To Be
5. Crutch
6. All or Nothing
7. Heaven
8. Bad Girlfriend
9. Hate My Life
10. Little Smirk
11. End Of The Summer
12. Wait For Me
13. Sacrifice

Esse é o terceiro CD do "Theory Of A Deadman" e em minha opinião é uma evolução em relação aos outros, mas nem sempre uma evolução é positiva. Coberto de destaques e músicas com um certo impacto positivo ou negativo sobre o ouvinte, esse álbum pode ser considerado um dos bons lançamentos do ano. O CD começa com "So Happy" que é uma boa música, apesar de que sua introdução parece já ter sido ouvida em alguma música antes, mas não é algo desastroso, pelo contrário a música começa de uma maneira linda com um riff pesado de guitarra, logo após o vocal Tyler Connolly canta: "Put the bottle down, finally got something to say" que significa algo como: "Abaixo a garrafa, finalmente tenho algo a dizer" e realmente ele tem algo a dizer, ele deveria dizer que um belo cd viria pela frente, porém é nessa mesma frase que vem a minha primeira decepção. Não gosto desse estilo de letra, o que justamente é um dos pontos fracos do "Scars and Souvenirs", mas para toda regra há uma exceção.

Logo em seguida, é a vez de uma de minhas músicas favoritas do CD: "By The Way". By The Way é uma música com uma boa introdução, um bom verso, um lindo refrão e ainda tem uma participação especial que é a do Chris Daughtry, que mais uma vez aparece no meu blog como coadjuvante em um CD. "Got It Made" não é uma das melhores do CD,apesar de ser uma boa música. Em seguida chega "Not Meant To Be" que é mais uma que você ouve e pensa: "Será que já ouvi em algum lugar?" É algo estilo rádio mesmo, mas nada contra.

Chegou a hora de falar da minha música favorita no CD: "Crutch". Ela tem uma pequena introdução e em seguida o verso é bem envolvente com um certo efeito na voz e estrofes bem rimadas. Mas o que me chamou atenção nessa música, foi que a partir do 26º segundo eu me deparo com um riff de guitarra que lembra muito o da música "White Knuckles" da banda Alter Bridge, uma de minhas bandas favoritas. Quem ouve diz: "Você tá louco? As músicas são totalmente diferentes!" Eu respondo que sim, são diferentes, mas ouvindo com meu fone de ouvido não pude deixar de notar a semelhança, embora isso não tire o brilho da música, muito pelo contrário, ela se tornou a minha música favorita.

Vou falar agora de "All or Nothing", faixa 6 do álbum revisado. É uma música bem interessante, mas que ainda continua com aquele ar de: "Já ouvi isso antes?", porém tem um refrão bem interessante que diz: "Looking at all or nothing ,babe it's you and I with you I know that I am good for something. So lets go give it a try, we got our backs against the ocean.It`s just us against the world". "Heaven(Little by Little)? Bem, nada mais a falar do que uma belíssima música!
"Bad Girfriend" é uma música estilo: Menina má! É bem interessante como eles conseguiram fazer essa música. Muito bem feita e bem revoltada, porém a letra é horrível, se bem que...cada um tem seu gosto. Já "Hate My Life" é uma música bem engraçada!haha O ritmo em conjunto com sua letra levam você a rir, apesar de que mais uma vez, as palavras usadas não são muito adequadas para se fazer uma música.

Já "Little Smirk" é uma boa música também, e tem uma letra bem interessante, mas com a mesma repetição de outras músicas, embora sem palavras chulas, o que faz com que essa música ganhe um crédito. Uma bela baladinha chega, o fim do verão ou "End of The Summer" começa a encerrar o disco de forma positiva e atrativa. "Wait For Me" chega a recuperar a imagem da banda com uma letra super leve e interessante, apesar de uma música média.
Pra encerrar o CD eles escolheram a música "Sacrifice" que é uma música também bem produzida, e ajuda a equilibrar a imagem da banda e suas letras,pois apesar de terem feito um bom cd musicalmente, no contexto geral o cd ficou devendo em muitos aspectos, especialmente em boas letras para os fãs.

Vocais - Nota 8.5
Realmente um bom trabalho Tyler Connolly fez nesse álbum. Me lembrou algumas vezes Scott Stapp (ex-Creed), outras vezes Chris Cornell mas na maioria das vezes com uma diversidade e estilo próprio, o que é muito louvável e interessante.


Guitarra - Nota 8.0
Não tenho o que reclamar do som das guitarras nesse álbum. Como guitarrista tenho que dizer que David Brenner e o próprio Tyler Connoly fizeram o seu papel direitinho, sem falhas , atendendo o que a música pedia, mas se as guitarras poderiam ser melhores isso é outra história.
Baixo - Nota 7.5
Com certeza o baixista Dean Back não é um dos destaques da banda, apesar da banda não colaborar com ele. Em muitas músicas o uso do instrumento se torna dispensável, o que não é interessante para um músico, mas dentro do que o Dean pode fazer, foi muito bem feito e aplicado.

Bateria - Nota 8.0
Bem, eu vejo como um destaque positivo a presença do baterista Brent Fitz nesse álbum. Em muitas músicas como Crutch e By The Way ele se torna indispensável e merece seu momento de destaque.

Melodia - Nota 8.5
Refrão - Nota 9
Ponte - Nota 7
Introdução - Nota 7.5
Diversidade - Nota 7

Participação Especial - Nota 8

Letras - Nota 6
Impacto - Nota 7

Nota Geral do Álbum: 7.5

Links:
www.theoryofadeadman.com
www.myspace.com/theoryofadeadman
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=774049

Lembrando que essa revisão é apenas uma opinião pessoal.

Abraços,


George Luiz

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Novo single da banda Shinedown no Myspace: Devour.

Pra quem conhece o Shinedown, sabe da qualidade que a banda possui. Mas quem não conhece, não sabe o que está perdendo. Após lançar os álbuns "Leave A Whisper(2003)" e "Us and Them(2005)", o novo álbum já conta com o primeiro single: Devour.
O nome do novo álbum será "The Sound Of Madness" e está previsto para ser lançado no dia 24 de junho e com certeza estarei aqui de mente aberta para fazer uma revisão sobre esse álbum que promete ser um dos bons lançamentos do ano de 2008.

Voltando ao assunto principal do post, a nova música do Shinedown esboça uma atitude protetora e parece falar sobre a guerra,aliás, o que você ouve antes de começar a música são passadas típicas de militares, ou melhor, militares marchando.
Esse som de soldados marchando,parece-me algo repetido,embora seja muito bem contextualizado dentro dessa música.

Aqui tem um player para você ouvir a música e seguir minha análise:


Em seguida a letra:


Take it and take it and take it and take it all
Take is and take it and take it until you take us all
Smash it and crash it and thrash it and trash it
You know they’re only toys
Try it you’ll like it don’t hide it don’t fight it, just let it out
Steal and shoot it and kill it or take another route
Take it and take it and take it
You know they’re only toys

Devour Devour
Suffocate you own empire
Devour Devour
It’s your final hour

Devour Devour
Stolen like a foreign soul
Devour Devour
What a way to go!

You want it you want it you want it
Well here it is
Everything everything everything
Isn’t so primitive

Take it and take it and take it and take it and take it all
Nobody nobody wants to feel like this
Nobody nobody wants to live like this
Nobody nobody wants a war like this

Diving down
Round and round


Em minha humilde opinião, a música instrumentalmente é muito bem trabalhada e muito bem feita. Se for pra falar da presença do vocalista Brent Smith, não posso falar nada de mal, pois ele se superou e demonstrou muito do que ele pode fazer com sua voz, porém quando se chega na letra, nota-se algo meio que entediante nos versos pela repetição de palavras e expressões, o que não se torna tão entediante assim quando incorporado em uma música tão bem feita. Portanto o novo single do Shinedown abre o caminho para o novo álbum de maneira positiva.

O peso em "Devour" revela algo que não era típico da banda. Ei, não quero dizer que o peso não seja típico da banda, mas quero dizer que a inovação e o estilo dessa música não é o estilo do Shinedown, o que pode ser uma cartada em falso por não conquistar opiniões positivas, porém pelo que já deu pra sentir dos fãs da banda, a aprovação está sendo ótima e a música tem tudo para se destacar nas paradas de rock.

Acho que após as mudanças ocorridas na banda, o som óbviamente deve ter ganho um diferente rumo, mesmo que continue com uma pontinha de antigo Shinedown, por essa inovação e pela qualidade da música eu dou nota 9 para a nova música dessa ótima banda norte-americana.


Abraços,

George Luiz

domingo, 4 de maio de 2008

Sevendust - Chapter VII: Hope and Sorrow

Sejam bem-vindos! Essa é a minha primeira postagem e espero que vocês gostem do que ainda está por vir. E o primeiro álbum a ser destacado é o novo CD da banda norte-americana Sevendust.




Lançamento: 01/04/2008
Gravadora: 7 Bros.
01. Inside
02. Enough
03. Hope (featuring Mark Tremonti)
04. Scapegoat
05. Fear
06. The Past (featuring Chris Daughtry)
07. Prodigal Son
08. Lifeless
09. Sorrow (featuring Myles Kennedy)
10. Contradiction
11. Walk Away

Após o álbum Alpha(2007), o novo lançamento da banda Sevendust é o Chapter VII: Hope and Sorrow. O que vale mais destacar nesse álbum é a sincronia e inovações ocorridas, vale citar por exemplo as passagens de uma música pra outra que sempre têm uma "interlude" que faz com que o ouvinte não se deixe esfriar com o CD. O novo álbum começa com a música "Inside" que contém um refrão que merece ter seu destaque, uma boa música para se começar um álbum. Logo em seguida chega "Enough" com uma introdução demorada que chega até a ser chata por alguns instantes, mas recompensa com uma música pesada e bem feita além de um refrão que fica na cabeça, logo após uma ponte emocionante. Em seguida chega a música que tem a primeira participação especial: Mark Tremonti, guitarrista do Alter Bridge. "Hope" começa com uma introdução em um piano que dá uma pinta de como se a música fosse ser bem melancólica, mas após 50 segundos de introdução a música "realmente" começa com um riff bem trabalhado e interessante. Confesso que com a chegada do refrão e consequentemente daquela voz estilo death metal bem típica de Sevendust, achei que a música teria perdido o sentido e a emoção, mas eu estava enganado. Mais uma vez o refrão, que nesse álbum está se tornando um dos destaques merece ser comentado. Eis que surge o solo, que diga-se de passagem fascinante e se encaixou perfeitamente na música.O convidado especial Mark Tremonti fez um excelente trabalho nessa música e a banda ganhou muito com esse convite feito ao Tremonti, tanto quanto aos outros convidados, mas sobre isso falaremos depois.


Em "Scapegoat" vale ressaltar o solo de guitarra que é muito bem executado. Logo em seguida "Fear" começa com uma introdução leve, o que mais uma vez leva a crer que pode ser uma música mais lenta, mas ao começar o riff de guitarra nota-se que não é aquilo. "Fear" parece não ser tudo aquilo que eu esperava, mas de repente vem a ponte da música, com uma melodia leve e lenta incrivelmente linda, em que Lajon mais uma vez demonstra o poder de sua voz não apenas para gritar, mas também para passar emoção. Se não fosse pela ponte, "Fear" seria mais uma música sem destaque dentro do CD.


"The Past", o que posso falar dessa música? Linda! Me lembra uma de minhas favoritas da banda: "Skeleton Song". A guitarra acústica começa junto com a voz e estão muito bem sincronizados, o refrão é lindo também. Logo após o refrão entra outra participação especial: Chris Daughtry da banda Daughtry. Ele faz seu papel muito bem e incorpora a música de uma de suas bandas favoritas de maneira emocionante. Em seguida Lajon e Cris Daughtry revezam-se na ponte, e juntos terminam essa belíssima música. Vamos falar de "Prodigal Son" agora. O primeiro single da banda começa de maneira agitada e pesada, tenho que dizer que não é uma de minhas favoritas do CD, mas é a cara do Sevendust, e tem um solo super bem feito.


Eis que surge mais uma de minhas favoritas: "Lifeless". Íncrivel música! Sem palavras pra descrever o sincronismo e perfeição dessa música. A linha vocal combina perfeitamente com todos os outros instrumentos e o refrão, o que posso falar do refrão? Perfeito! Lajon Witerspoon incorpora toda emoção que ele poderia colocar naquele refrão, e de maneira lenta e sufocante, ele canta: "I take my hands around you, you'll never breathe again. Your wish has come, no telling what you'll see. Or will it be the end? " Simplesmente fantástico! Após ouvir uma música fantástica, o que será que devo falar de "Sorrow"? Para ser sincero, eu não tenho nada para falar dessa música, aliás, tenho sim: A melhor música dentre as três participações especiais. O riff de guitarra na introdução é estigante e faz com que você acompanhe o ritmo da música, em seguida Lajon entra com todo o poder de sua voz com uma forma lenta e no refrão ele volta a demonstrar sua força. Myles Kennedy, vocalista do Alter Bridge, entra em ação no segundo verso da música e em minha opinião de forma fascinante, estilo Jeff Buckley, porém sem demonstrar toda a técnica que sua voz possui. Belíssima canção em que a ponte novamente faz diferença, porém há uma dedicação em toda a música e ela se torna quase perfeita.


"Contradiction" é a penúltima música do álbum e volta ao estilo típico do Sevendust. Em seguida "Walk Away" encerra o CD, mas merecendo começar o CD. É uma música com um clima bem diverso e uma música perfeita para iniciar um álbum, porém o que é bom, é bom de toda forma,então foi uma boa pedida para encerrar esse ótimo trabalho do Sevendust com uma boa pitada de emoção, melodia, peso,etc. Espero que brevemente, eu possa comentar sobre o novo álbum de uma forma tão positiva como agora em "Chapter VII: Hope and Sorrow".



Vocais - Nota 9
Lajon Witherspoon merece o destaque no álbum. Atua de maneira
íncrivel.

Guitarras - Nota 8.5
John Connolly e Sonny Mayo fizeram simplesmente o que deveriam nesse álbum. Com bons riffs, boas melodias e bons solos(Embora nada de outro mundo) eles podem ser destacados de maneira positiva nesse álbum. Pena pro Sonny que foi seu último álbum com a banda já que o guitarrista original Clint Lowery retornou a banda,após alguns anos fora.

Bateria - Nota 8.5

Morgan Rose tem sempre se destacado por ser um bom baterista e bem diverso, nesse álbum ele continuou assegurando sua fama e mereceu uma boa nota.

Baixo - Nota 8.5

Creio que não posso destacar mais um dos que outros nesse álbum, portanto tenho que dar uma nota similar a Vinnie Hornsby em relação às que dei aos outros instrumentos. A linha de baixo nesse álbum foi super aperfeiçoada, destaco as músicas "Sorrow" e "Lifeless".

Melodia - Nota 8
Refrão - Nota 9
Ponte - Nota 8
Introdução - Nota 7.5
Diversidade - Nota 8

Participações Especiais - Nota 9

Letras - Nota 7.5
Impacto - Nota 9

Nota Geral do Álbum: 8.5

Links:
www.sevendust.com
www.myspace.com/sevendust
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=144765


OBS: Se você conhece uma banda que acaba de lançar um novo CD, seja ela nacional ou internacional, mande-me um e-mail para georgeluiz0506@hotmail.com que eu buscarei conhecê-la e emitir uma opinião.

Abraços,

George Luiz