domingo, 29 de novembro de 2009

Creed – Full Circle

Que volta! Acho que definir o novo álbum do Creed dessa maneira, sendo esse o primeiro de estúdio desde 2001, seja a forma mais clara que demonstrar o que 'Full Circle' trás. Novamente, “Que Volta!" Um álbum cheio de atitude e demonstração de talento, cheio de inovações e ao mesmo tempo sem perder o tempero do “antigo” Creed, aquele mesmo que se tornou a maior banda do mundo ao vender 20 milhões de álbuns em 3 anos.

Ao longo de sua carreira Creed atingiu a marca de mais de 40 milhões de álbuns vendidos, isso tudo com apenas 3 álbuns de estúdio e uma coletânea. Creed também ficou conhecido pela frase: “Ame-os ou odei-os”, frase essa que pode ser estendida até hoje. Após seis anos inativa, a maior banda de rock do ínicio da década voltou esse ano para realizar, à príncipio, uma turnê americana, logo em seguida o plano foi estendido em criar um álbum. A banda teve cerca de três, quatro meses para compor e criar o álbum. Vamos nessa nova revisão focar no novo álbum do Creed, álbum esse que vem tendo críticas muito variadas, mas a maioria tem sido positiva.

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Lançamento: 27/10/09
Gravadora: Wind Up Records

1. Overcome
2. Bread Of Shame
3. A Thousand Faces
4. Suddenly
5. Rain
6. Away In Silence
7. Fear
8. On My Sleeve
9. Full Circle
10. Time
11. Good Fight
12. The Song You Sing

A primeira faixa de ‘Full Circle’ e também a primeira música de trabalho da recém reunida banda se chama “Overcome”. Essa faixa atraiu muitas críticas positivas para a nova sonoridade do Creed e era crente que essa música era o que eles queriam passar em relação ao álbum como um todo. Em minha opinião conseguiram pois “Overcome” demonstra muito bem o que o álbum é. Com uma introdução distorcida e viradas de bateria intensas começa a faixa 1. Em minha opinião os versos são o destaque dessa música. Com um arranjo limpo na guitarra e uma voz grave dizendo “Don’t cry victim to me, everything we are and used to be is buried and gone”, o álbum “Full Circle” é introduzido. Traduzindo: “Não se faça de vítima para mim, tudo que somos e costumávamos ser está enterrado e se foi”. O refrão diz: “ I’m entitled to Overcome”, algo que pode ser traduzido até como “ Eu tenho o direito de superar” ou até “Eu nasci para superar”. Um solo de guitarra aluscinante encerra a música.

Já que “Overcome” abriu com chave de ouro o álbum, o que se esperar do resto? Creio que um álbum bem maduro, moderno e balanceado. “Bread Of Shame” segue como a segunda canção, e com um título intuitivo conclama uma música que trata sobre altos e baixos. Vale ressaltar o ótimo trabalho feito nela, pra quem havia visto o vídeo dela ao vivo realmente se surpreendeu. É uma música bem diferente do que o Creed já fez.

Agora é a vez de um dos destaques do álbum, essa se chama “A Thousand Faces”. A introdução é feita em um violão de 12 cordas, caracterizando um som acústico de arrepiar. Quando Scott Stapp começa a cantar “Eu me levanto rodeado pelas paredes que já me confinaram”. No refrão, os backing vocais de Mark Tremonti realmente arrasam, sem dúvidas um dos pontos altos desse álbum e uma descoberta bem interessante. O riff de guitarra após o segundo refrão relembra bem o antigo Creed, sem muitos solos e com muitos riffs de arrepiar. Com um refrão que diz: “Agora sou forçado a olhar para trás, sou forçado a olhar para você. Espelhos quebrados pintam o chão, porque você não enxerga a realidade?”. Full Circle realmente está cumprindo o prometido. Já ouviu falar em Jam? Jam é o que normalmente músicos fazem para “brincar” com seus instrumentos, cada um com sua parte. É isso que Scott Stapp e Mark Tremonti fazem na ponte de A Thousand Faces, enquanto Stapp canta: “I bleed inside”, Mark Tremonti replica: “Why bleed inside?”, é como se Tremonti dissesse para Stapp: “ Não se importe mais, tudo está no passado”. Realmente uma grande parte.

De repente chega “Suddenly”. Bem clichê essa, não é? Haha É que a tradução para “Suddenly” é “De Repente” e eu até que gosto da música, muito embora não seja de minhas favoritas. O refrão é pegajoso, cheio de palavras “Suddenly”. É mais uma das músicas pesadas do Full Circle. O segundo single é chamado “Rain” e é a faixa de número 5 do Full Circle. Quando ouvi pela primeira vez eu me arrepiei, mas tenho que admitir que falta algo nessa música, acho que àquela ponte emocionante não é suficiente para elevar “Rain” ao nível das grandes baladas do Creed.

“Away In Silence”...desde o primeiro acorde de violão uma linda música. Ela trata de um momento onde Scott Stapp olhou para si mesmo e viu que não era aquilo que queria ser, ele via seu amor(sua esposa Jaclyn) indo embora e não queria que isso acontecesse, então ele conclamou: “Não desista de nós, não desista do amor. Se minha vida é o preço, então é minha vida que isso vai custar.” E completa: “É difícil acreditar em alguém que você pensava estar morto”. Ao final ele conseguiu várias proezas: Compôs uma linda música, continuou com seu casamento, sua banda voltou à ativa e se tornou um novo homem.

“Fear”, a de número 7, é mais uma das pesadas que tem um ar diferente. É interessante ouvir Fear pois além de uma introdução bem definida tem uma melodia, letra e arranjos bem interessantes. Fear fala sobre “mudanças”. Uma de minhas favoritas sem dúvidas, Stapp canta no refrão: “Listen to me when I tell you, feel the passion in my breath”, o que particularmente para mim significa muito.

Fear também tem uma característica bem interessante do Creed “antigo”. Na ponte, o refrão fica mais calmo e com uma guitarra limpa, isso me fez lembrar logo de “Torn”, mas sem comparações entre músicas claro. A próxima canção é um dos destaques em minha opinião e ela se chama "On My Sleeve", mas porque "Em Minha Manga"? É simples! Scott Stapp tem os nomes de todos os seus amores tatuados em seus ombros, e onde ficam as mangas? Nos ombros claro! O refrão diz: " Meu coração está tatuado em minha manga" o que provávelmente inclui Creed, seus filhos e sua esposa. Belíssima canção aborda bem o lado obscuro do Creed antigo, assim como um timbre de voz melodramático de Scott Stapp desde as primeiras frases, onde ele diz: " The eyes around me are so cruel, with every chance they steal my soul."

“Full Circle”...finalmente a hora da faixa-título e realmente essa é uma música diferente, e o que pode ser? Parece algo meio misturado entre country, blues e o próprio rock e o mais importante é que eles realmente estão em um círculo completo. Não tenho o que falar de “Time”. Uma das melhores músicas da carreira do Creed, com um lindo arranjo no violão, com letras tocantes e uma melodia inspiradora e uma frase que bate de frente com meu pensamento: “Hey time you’re no friend of mine”, “Ei tempo, você não é meu amigo”. Eu penso exatamente dessa forma, para mim o tempo não é meu amigo, ele é seu amigo?Absolutamente uma linda música! A ponte diz: “Você estará lá quando eu deslizar, quando eu cair?” É necessário falar algo a mais sobre essa música? O fãs de Creed sabem que não!

É a vez de “Good Fight”. Tenho que dizer que a melodia é ótima, uma música relativamente pesada com uma linha vocal bem interessante e com versos limpos. Apenas as letras parecem repetitivas, mas é minha opinião nada que deixe essa música abaixo das outras. Outro destaque é o solo de guitarra de Mark Tremonti, o qual se incorpora perfeitamente na música criando uma espécie de história, e o melhor, sem se intrometer no estilo de solos que ele tem em sua outra banda, Alter Bridge.

Eu tenho uma pergunta a você: “A música que você canta tem significado suficiente para nos fazer cantar juntos?” Pense nisso! É isso que “The Song You Sing” te pergunta e acaba fechando esse grande lançamento do ano de 2009 de forma arrasadora. É um grande álbum, cheio de inovações, cheio de amadurecimento, cheio de histórias e de promessas. Como eu espero o próximo álbum do Creed? Se eles conseguiram criar um grande álbum em 3 meses e ainda tendo que ensaiar e preparar a turnê ao mesmo tempo, imagine o que eles podem trazer daqui há uns dois anos em um novo álbum? Mal posso esperar!

Vocais - Nota 9.5

Surpreendente! Essa é a palavra-chave. Ninguém esperava um Scott Stapp com essa convicção nesse álbum e principalmente com toda essa emoção. Liricamente esse se faz muito bem, e sua voz se encaixa perfeitamente nas músicas, pra alguém que passou por tantos problemas pessoas e em sua própria voz ele fez um excelente trabalho. Méritos pro Stapp!

Guitarra - Nota 9.5

Mark Tremonti é o cara! Alguém duvida? Eu não duvido! Ele se impôs como nunca nesse álbum e o fez parecer como um trabalho de longo prazo. Além de usar toda sua experiência e maturidade nesse novo trabalho, mostra que saberá separar os lados para suas duas bandas, Creed e Alter Bridge.

Baixo - Nota 9.0

Esse é o terceiro álbum de Brian Marshall no Creed, no último(Weathered, 2001) ele não estava presente e realmente fez muita falta, atualmente está de volta para o lugar de onde nunca deveria ter saído.


Bateria - Nota 9.0
Scott Phillips evoluiu muito desde o lançamento do My Own Prison em 1997, é isso que mostra o álbum Full Circle. Um álbum mais maduro e consciente em termos de bateria, não tão diverso quanto o Alter Bridge mas diversidade não faz uma música ser melhor que outra.

Melodia - Nota 9.5
Refrão - Nota 9
Ponte - Nota 9
Introdução - Nota 9
Diversidade - Nota 9

Letras - Nota 10
Impacto - Nota 10
Nota Geral do Álbum: 9.5

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Creed - Brasil(Orkut)

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Daughtry - Leave This Town

É amigos, depois de mais de um ano, aqui estou eu novamente para fazer uma revisão de um álbum recém lançado. Confesso que esse álbum realmente me motivou a escrever, creio que a banda Daughtry como um todo trabalhou muito duro para conseguir fazer um álbum tão sólido e agradável. Leave This Town soa para mim tão bem que é uma satisfação voltar com o blog e compartilhar minha opinião sobre esse lançamento.

Tenho que confessar que na primeira vez que o ouvi, esse álbum não me deu tanta motivação e satisfação, acho que eu esperava mais, na verdade eu não me lembro o que eu esperava. Tudo que sei é que com o passar do tempo ele me conquistou e se tornou um dos álbuns mais agradáveis que eu ouvi nos últimos tempos.









Lançamento: 14/07/2009
Gravadora: RCA
1. You Don't Belong
2. No Surprise
3. Every Time You Turn Around
4. Life After You
5. What I Meant To Say
6. Open Up Your Eyes
7. September
8. Ghost of Me
9. Learn My Lesson
10. Supernatural
11. Tennessee Line
12. Call Your Name

Após um sucesso triunfante com seu álbum de estréia, também entitulado "Daughtry", em 2006 a banda norte-americana que tem como vocalista o ex-participante do American Idol, Chris Daughtry, continuou em seu auge. Só na primeira semana de vendas, o álbum vendeu mais de 200 mil cópias. Sinal de um bom álbum? Nem sempre, desta vez sim!

O álbum já começa com a minha favorite: "You Don't Belong" que é uma música aparentemente pesada mas com uma bela melodia, um refrão de impacto e versos inspiradores. Essa música é simplesmente incrível. A segunda faixa do álbum é entitulada "No Surprise" e é o primeiro single do Daughtry para esse álbum. Em meu ponto de vista é uma das piores, ou "menos melhores", músicas desse álbum. Não creio que tenha sido uma boa escolha como single.

Em seguida "Every Time You Turn Around" dá as cartas. Em minha opinião uma das melhores músicas do álbum. Uma música muito interessante. Mais uma baladinha vem em seguida: "Life After You", uma linda música sem dúvida. Um interessante riff começa, é quando "What I Mean To Say" começa. A música tem um refrão que diz: "Porque eu sei que eu pedi perdão, mas não era isso que eu queria dizer". Para ser honesto eu não sou muito fã dessa forma de escrever, mas cada um tem o direito de escrever suas músicas sobre o que quiser, certo? De qualquer forma elas soam agradável.

As duas próximas começam com um dedilhado típico do pop-rock atual. "Open Up Your Eyes" e"September" são duas belas músicas de qualquer forma, sendo "September" minha favorita entre essas duas. A faixa 8 é entitulada "Ghost Of Me" e é uma música agressiva. Está chegando a hora de mais de minhas favoritas aparecerem. "Learn My Lesson" é uma ótima música com um belo arranjo e uma linha vocal de alta qualidade, uma de minhas favoritas e uma perfeita escolha para ser single.

"Supernatural" é mais um destaque. Uma música com nome até que engraçado, mas com potencial enorme. "Tennessee Line" pode não ser musicalmente a melhor música do álbum, mas tem uma história muito interessante. Todos, ou quase todos, sabem que Nashville no estado do Tennessee é a capital do Country nos Estados Unidos, certo? Então é uma mistura de country com pop e rock que faz Tennessee Line uma música mais que interessante. O álbum está chegando ao fim, a última música(Call Your Name) fecha com chave de ouro esse álbum. Com um lindo refrão, e principalmente um refrão cheio de potência ao final da ponte dessa música, onde Chris Daughtry canta: "E quando eu caio, sou eu a razão para esse seu triste fim?" Sem palavras! Belíssima música que me encantou principalmente por seu belo refrão.



Vocais - Nota 9.5

Não podemos negar que Chris Daughtry é um excelente cantor, mas ninguém nunca é perfeito, Chris atingiu o ápice em Leave This Town. Esse álbum mostra que ele veio para figurar entre os grandes vocalistas do cenário.

Guitarra - Nota 8.0
Os guitarristas Brian Craddock e Josh Steely fizeram seu papel muito bem, seguiram a linha o que o cenário do pop rock atual manda e junto com um excelente vocalista ajudaram a fazer um bom álbum.

Baixo - Nota 8.5
Josh Paul atuou de forma inigualável em Leave This Town. O engraçado é que só se nota a presença do baixo e a eficiência do mesmo quando se escuta com bons fones, e sinceramente, as linhas de baixo chegam a arrepiar.

Bateria - Nota 8
Qual efeito trouxe a bateria a esse álbum? Bem, a bateria é a bateria e cada banda é uma banda. Estou sendo muito filósofo? Haha Creio que Joey Barnes pode se assegurar que sua participação foi de fundamental importância para que Leave This Town se tornasse tão sólido quanto é.










Melodia - Nota 8.5
Refrão - Nota 9
Ponte - Nota 8
Introdução - Nota 8
Diversidade - Nota 8

Letras - Nota 8.5
Impacto - Nota 9

Nota Geral do Álbum: 9


Links:
www.daughtryofficial.com
www.myspace.com/daughtry
http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=19113611

Abraços,

George.



















































































domingo, 22 de junho de 2008

Disturbed - Indestructible

O novo álbum do Disturbed parece ser realmente indestrutível, essa minha primeira frase fala por tudo que comentarei sobre esse lançamento. Com muita energia, riffs pesados, solos, técnica não tenho nada pra dizer, além de confirmar a qualidade do CD. Lançado no dia 3 de junho(Data que comecei a ouví-lo), "Indestructible" têm estado em minha companhia quase que diariamente, portanto sinto que já estou preparado para emitir uma opinião coerente e impassional sobre a qualidade e o que me atrai nesse CD.

Comparado com os álbuns anteriores, podemos dizer que o Disturbed manteve a mesma linha e de certa forma conseguiu fazer com que a qualidade desse álbum fosse tão boa quanto a dos anteriores(The Sickness, Believe e Ten Thousand Fists). Expressando minha opinião pessoal, ponho o álbum Believe, de 2002 como o meu favorito, o que não quer dizer que seja o melhor mas apenas uma questão pessoal.









Lançamento: 03/06/2008
Gravadora: Warner Bros/Reprise Records
01. Indestructible
02. Inside The Fire
03. Deceiver
04. The Night
05. Perfect Insanity
06. Haunted
07. Enough
08. The Curse
09. Torn
10. Criminal
11. Divide
12. Facade

Os fãs do Disturbed deviam estar bem ansiosos para ouvir o novo trabalho deles, e é óbvio que se espera sempre algo melhor pois com o tempo vêm a experiência e a maturidade e musicalmente falando não é diferente. De 2000 pra cá o Disturbed tem evoluído muito, tanto em termos qualitativos como em mídia, e pra conseguir um espaço na mídia não é nada fácil, ainda mais se tratando de uma banda que não é "amiga de rádio" se é que vocês conseguem me entender, portanto esse é um ponto positivo a mais para o Disturbed.

O álbum começa com a faixa-título, e logo na introdução da música surge algo interessante, são sirenes e outros sons variados, e em seguida surge um ótimo riff de guitarra com uma sincronização perfeita entre os intrumentos, e mais uma vez David Draiman fazendo a diferença, e sim, é mais uma música sobre guerra. Para mim o destaque da primeira música é o solo de guitarra: fascinante!

Logo em seguida, chega a vez do primeiro single: Inside The Fire. Novamente, a introdução é muito interessante e bem feita, logo que terminada é seguida por algo típico do vocal David, algo como uma risada durante a música. Ótima música, uma das melhores do CD e mais um bom solo de guitarra. "Deceiver" tem um ótimo refrão, embora a música não seja uma das melhores do CD, liricamente falando demonstra ser mais uma música de revolta, algo a ver com guerra e inimigos. Logo a seguir, é a vez de "The Night" se apresentar e se mostra como outro destaque nesse CD, pra mim são destaques o riff de guitarra e o pré-refrão e o próprio refrão, muito bons, além do solo de guitarra mais uma vez.


"Perfect Insanity" é algo diferente no álbum, é uma música diferente mas de uma forma positiva.
Já "Haunted" é mais uma de minhas favoritas, tem uma introdução mais lenta e um verso tão pesado quanto as outras músicas, mas tem um impacto bem positivo acima do ouvinte, o que é sempre bom. O refrão é insano, diz: "World, dishonored by your world" Algo como: "Mundo, desonrado pelo seu mundo". Após acabar uma música tão íncrivel, logo chega outra, é a vez de "Enough" dar às caras e de forma extremamente positiva. Com uma introdução típica de Disturbed, e um verso bem a cara do Disturbed também e um refrão melódico e empolgante, eu ouso a dizer que atualmente é minha favorita.

"The Curse" é mais uma para a lista de músicas diferenciadas, parecendo ser uma música normal e logo após se tornando um destaque é como eu defino a oitava faixa do Indestructible. Se eu tivesse que dizer apenas uma música do novo álbum para destacar como sendo a cara do Disturbed nos 3 álbuns anteriores, seria "Torn", a nona música do CD é uma mistura de todos os álbuns anteriores, com uma pitada de inovação e mais uma vez o solo de guitarra é extremo.

"Criminal" começa a encerrar o álbum de uma forma positiva enquanto "Divide" tem um solo que merece ser destacado. Logo em seguida, chega "Facade" que é a última música do CD merece ter seu refrão como destaque, ele diz: "For how long will you try? How long until you walk away? Your facade can't disguise the fact that you're in misery!" E é assim que termina Indestructible, o novo álbum da banda norte-americana Disturbed.



Vocais - Nota 9

Ninguém pode negar que David Draiman seja um vocal diferenciado e mais uma vez ele se mostra talentoso com um timbre de voz provocativo e uma técnica apurada.

Guitarra - Nota 9
Dan Donegan é o nome do "homem da guitarra" no Disturbed. Dan tem uma participação mais que fundamental para a solidez do Indestructible, e com riffs extremos e solos muito bem trabalhados faz juz a sua nota aqui no blog.

Baixo - Nota 9
Em banda de heavy metal, baixista que não se destaca não merece nem ser mencionado, e esse não é o caso de John Moyer. Tem uma atuação primordial com arranjos bem feitos e oportunos, mantém o nível do álbum.

Bateria - Nota 9
Eu seria injusto se desse uma nota maior ou menor ao baterista Mike Wengren, pois assim como todos os outros músicos da banda, ele tem seus méritos e sua parcela para tornar Indestructible um grande álbum.











Melodia - Nota 8
Refrão - Nota 8.5
Ponte - Nota 8
Introdução - Nota 8
Diversidade - Nota 8

Letras - Nota 8
Impacto - Nota 10

Nota Geral do Álbum: 9


Links:
www.disturbed1.com
www.myspace.com/disturbed
www.orkut.com/Community.aspx?cmm=1330964

Abraços,

George!

terça-feira, 20 de maio de 2008

3 Doors Down

Chegou a sua hora 3 Doors Down, seu novo álbum será revisado por mim à partir de agora. O mais interessante é escrever essa revisão hoje(20 de maio), justo o dia em que o novo CD é lançado, vale salientar que o novo CD da banda norte-americana não tem nome específico, mas apenas o nome da banda. Pode ser um jogo de marketing, mas na época em que vivemos, em que bandas de grande qualidade vão se vendendo ao marketing, e gravadoras só fazem se apoderar do poder dos músicos, sustentar seu nome como título do álbum justo no quarto álbum de uma banda de sucesso é algo estranho e interessante, ponto positivo para eles.

Bem, desde que eu comecei a ouvir esse CD, há uma semana e meia aproximadamente, eu venho tentando escrever minhas opiniões sobre esse novo trabalho, mas eu não estava me sentindo à vontade para escrever sobre ele pois minhas opiniões vinham mudando aos poucos em relação ao álbum. É estranho você dizer que um álbum é fraco e alguns dias depois passar a achar interessante e bem feito?Pois é, foi o que aconteceu.










Lançamento:
20/05/2008
Gravadora: Universal Republic
1. Train
2. Citizen Soldier
3. It's not My Time
4. Let Me Be Myself
5. Pages
6. It's The Only One You've Got
7. Give It To Me
8. These Days
9. Your Arms Feel Like Home
10. Runaway
11. When It's Over
12. She Don't Want The World

Lembro-me que há alguns meses ouvi a música "Citizen Soldier", que estaria no novo álbum, e fiquei extremamente feliz e ansioso para ouvir o álbum completo. Creio que há algumas semanas atrás ouvi o que seria o novo single: "It's Not My Time" e mais uma vez fiquei surpreso pelo que poderia ouvir no novo álbum do 3DD. Quando o álbum caiu na net, alguns dias atrás, eu fiquei verdadeiramente feliz, pois pensava que o novo álbum poderia ser uma progressão da banda, poderia ser algo fenomenal, poderia ser o melhor álbum do 3 Doors Down, mas infelizmente não foi a sensação que eu tive após ouvir a primeira vez, e nem é a sensação que tenho agora, embora o álbum tenha evoluído muito em meus conceitos.

Minha primeira impressão foi de um álbum fraco, repetitivo e chato. Uma das coisas que eu não gosto no 3 Doors Down é a repetição de muitas coisas, que vêm desde o primeiro álbum até hoje. Normalmente o campo harmônico que eles usam em suas músicas é o mesmo, o que dá a impressão de já ter ouvido antes, principalmente para quem toca algum instrumento ou entende de música, o excesso de arranjos em escalas de Am(Lá menor) e C(Dó maior) chega a dar raiva, se bem que muitas vezes a música nem soa tão chata. Embora essa repetição seja um ponto negativo para o 3 Doors Down, nota-se algumas evoluções no novo cd, principalmente em relação a guitarra. Então vamos lá comentar faixa à faixa:

"Train" é um dos destaques desse álbum. É uma música libertadora e envolvente em que os riffs de guitarra se destacam, é uma canção muito bem produzida e sincronizada. Preciso comentar também sobre o solo de guitarra, que não é muito visto no 3 Doors Down, não daquela forma. Boa música. Agora chega minha favorita, "Citizen Soldier" é uma canção diferenciada. Com um clima de "oriente médio" é introduzida de forma diferente, logo após os instrumentos se encaixam na música de forma fenomenal, meu destaque até agora vai para Gregg Upchurch, o baterista da banda faz um trabalho íncrivel nessa música. Quando entra a voz do vocal Brad Arnolds, ele diz: "Beyond the boundaries of your city's lights, stand the Heroes waiting for your cries." que significa algo como: " Além do limite das luzes de suas cidades, ergam os heróis que esperam por seus gritos." Sim, é mais uma música que trata de guerra, provávelmente sobre as tropas americanas no Iraque, o que é louvável da parte deles assim como outras bandas vêm fazendo em lançamentos recentes como o Alter Bridge, no álbum Blackbird, com a música "One By One" e como o novo single do Shinedown:"Devour", do álbum Sound Of Madness que será lançado no próximo mês. Enfim, Citizen Soldier se tornou minha música favorita desse álbum porque tem uma introdução emocionante, uma sintonia fascinante, um bonito refrão e uma letra significante e de impacto.
"It's Not My Time" é a terceira música do álbum, além de ser o primeiro single do mesmo. Uma das músicas destaques do álbum sem dúvidas alguma. Mais uma vez o conteúdo, um dos pontos fortes da banda, se mostra rígido nessa música com uma letra envolvente e daquelas que fazem você parar para pensar. O começo de "Let Me Be Myself" para mim soou chato, mas essa baladinha não é nada mal, apesar de que instrumentalmente não é nada demais, porém bem envolvente. "Pages" é outro destaque pra mim, é uma daquelas músicas que contém clima desde a primeira nota até a última palavra. É uma música diferenciada nesse álbum, é algo que parece diferente, apesar de não ser tão diferente assim, acho que vocês me entendem. A próxima é "It's The Only One You've Got"...um nome bem grandinho em!?:) Mais uma baladinha com conteúdo, bem ao estilo 3 Doors Down.

"Give It To Me" é uma música que me lembra algo dos cd's anteriores, talvez o estilo, mas não me deu tanto prazer em ouví-la como aconteceu com "Away From The Sun" e "The Better Life", os dois primeiros álbuns da banda. "These Days" começa com um riff tão bem feito e bem sincronizado, porém quando a linha vocal entra, a música parece não ser nada além, porém mais na frente descobre-se um ótimo refrão e um segundo verso bem melhor que o primeiro, aliás, a banda não poderia ter caprichado mais nessa música?Quem sabe né, a ponte da música é ótima, e essa canção se torna especial quando parecia não ser nada demais. "You Arms Feel Like Home" é a melhor 'baladinha' do CD em minha opinião, uma música calma e com presença, com um belo refrão, não preciso falar mais nada. "Runaway" me lembra alguma música antiga, e tem um estilo realmente antigo, me lembrou do filme "Grease" não sei porque, mas ela detém um ritmo interessante e que faz com que o ouvinte a acompanhe.

Quando chega "When It's Over" só me lembra de uma outra música deles: "Landing London". Não sei porque a insistência em escalas musicais iguais, acho que isso deve ser a fórmula do 3 Doors Down: Fazer a maioria das músicas soarem parecidas para que o fã não se afaste. Brincadeiras à parte, a penúltima música do álbum para mim não contribuiu em nada para esse álbum. Assim como a anterior, "She Don't Want The World" não foi minha favorita assim que eu a ouvi pela primeira vez, muito pelo contrário ela foi a que eu menos gostei, apesar de que achei bem interessante a música após ouví-la algumas outras vezes. Achei nessa música algo 'diferente' dentro desse CD, também acho que foi a escolha certa para fechar esse bom CD e deixar o fã querendo mais.

Vocais - Nota 8.5
Brad Arnolds fez o seu papel nesse novo álbum. Além de escrever muito bem suas letras, como cantor não deixou nada a desejar, apenas confirmou sua posição como um bom vocalista de uma banda de pop rock.


Guitarra - Nota 7.5
Chris Henderson e Matt Roberts, apesar de não serem o destaque nesse álbum, foram além do que sempre vinham fazendo, apesar de que o mal costume do 3 Doors Down em repetir muitas coisas continuou, e essas repetições são notadas principalmente no som das guitarras, mas com alguns solos e pelo som que fizeram ganharam uma nota acima da média.

Baixo - Nota 7.0
O baixista Todd Harrell foi muito importante para algumas músicas como Citizen Soldier, porém em outras ele pode-se dizer que foi esquecido(Ex: She Don't Want The World) portanto ganhará essa nota pela presença nesse CD.

Bateria - Nota 8.0
Sem dúvidas alguma eu poderia deixar de lembrar do efeito causado pela bateria na melhor música do CD: Citizen Soldier(Em minha opinião). Mas com algumas oscilações em outras músicas e pela falta de afirmação na banda ainda, Gregg Upchurch ganha nota 8.

Melodia - Nota 8.0
Refrão - Nota 8.5
Ponte - Nota 7
Introdução - Nota 7
Diversidade - Nota 7

Letras - Nota 9
Impacto - Nota 7.5

Nota Geral do Álbum: 7.5


Links:


www.3doorsdown.com
www.myspace.com/3doorsdown
www.orkut.com/Community.aspx?cmm=101141

Abraços,

George Luiz

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Chegou a vez do novo cd do Theory Of A Dead Man: Scars and Souvenirs.

Teoria de um homem morto? Bem, isso não é o que o novo CD da banda canadense demonstra. Com um peso estratégico e boas melodias esse novo álbum demonstra estar bem vivo e sem dúvidas alguma a banda é merecedora de tudo que vêm conquistando com o novo álbum.
Confesso que falar sobre esse lançamento é algo bem prazeroso e estimulante, até porque apesar de conhecer a banda há um bom tempo, não é uma das bandas que acompanho e será um desafio falar sobre esse álbum. Porém o lado bom é que não é tão díficil falar sobre esse bom álbum, que foi uma grande surpresa pra mim, então vamos lá.









Lançamento:
01/04/2008
Gravadora: RoadRunner Records
1. So Happy
2. By The way
3. Got It Made
4. Not Meant To Be
5. Crutch
6. All or Nothing
7. Heaven
8. Bad Girlfriend
9. Hate My Life
10. Little Smirk
11. End Of The Summer
12. Wait For Me
13. Sacrifice

Esse é o terceiro CD do "Theory Of A Deadman" e em minha opinião é uma evolução em relação aos outros, mas nem sempre uma evolução é positiva. Coberto de destaques e músicas com um certo impacto positivo ou negativo sobre o ouvinte, esse álbum pode ser considerado um dos bons lançamentos do ano. O CD começa com "So Happy" que é uma boa música, apesar de que sua introdução parece já ter sido ouvida em alguma música antes, mas não é algo desastroso, pelo contrário a música começa de uma maneira linda com um riff pesado de guitarra, logo após o vocal Tyler Connolly canta: "Put the bottle down, finally got something to say" que significa algo como: "Abaixo a garrafa, finalmente tenho algo a dizer" e realmente ele tem algo a dizer, ele deveria dizer que um belo cd viria pela frente, porém é nessa mesma frase que vem a minha primeira decepção. Não gosto desse estilo de letra, o que justamente é um dos pontos fracos do "Scars and Souvenirs", mas para toda regra há uma exceção.

Logo em seguida, é a vez de uma de minhas músicas favoritas do CD: "By The Way". By The Way é uma música com uma boa introdução, um bom verso, um lindo refrão e ainda tem uma participação especial que é a do Chris Daughtry, que mais uma vez aparece no meu blog como coadjuvante em um CD. "Got It Made" não é uma das melhores do CD,apesar de ser uma boa música. Em seguida chega "Not Meant To Be" que é mais uma que você ouve e pensa: "Será que já ouvi em algum lugar?" É algo estilo rádio mesmo, mas nada contra.

Chegou a hora de falar da minha música favorita no CD: "Crutch". Ela tem uma pequena introdução e em seguida o verso é bem envolvente com um certo efeito na voz e estrofes bem rimadas. Mas o que me chamou atenção nessa música, foi que a partir do 26º segundo eu me deparo com um riff de guitarra que lembra muito o da música "White Knuckles" da banda Alter Bridge, uma de minhas bandas favoritas. Quem ouve diz: "Você tá louco? As músicas são totalmente diferentes!" Eu respondo que sim, são diferentes, mas ouvindo com meu fone de ouvido não pude deixar de notar a semelhança, embora isso não tire o brilho da música, muito pelo contrário, ela se tornou a minha música favorita.

Vou falar agora de "All or Nothing", faixa 6 do álbum revisado. É uma música bem interessante, mas que ainda continua com aquele ar de: "Já ouvi isso antes?", porém tem um refrão bem interessante que diz: "Looking at all or nothing ,babe it's you and I with you I know that I am good for something. So lets go give it a try, we got our backs against the ocean.It`s just us against the world". "Heaven(Little by Little)? Bem, nada mais a falar do que uma belíssima música!
"Bad Girfriend" é uma música estilo: Menina má! É bem interessante como eles conseguiram fazer essa música. Muito bem feita e bem revoltada, porém a letra é horrível, se bem que...cada um tem seu gosto. Já "Hate My Life" é uma música bem engraçada!haha O ritmo em conjunto com sua letra levam você a rir, apesar de que mais uma vez, as palavras usadas não são muito adequadas para se fazer uma música.

Já "Little Smirk" é uma boa música também, e tem uma letra bem interessante, mas com a mesma repetição de outras músicas, embora sem palavras chulas, o que faz com que essa música ganhe um crédito. Uma bela baladinha chega, o fim do verão ou "End of The Summer" começa a encerrar o disco de forma positiva e atrativa. "Wait For Me" chega a recuperar a imagem da banda com uma letra super leve e interessante, apesar de uma música média.
Pra encerrar o CD eles escolheram a música "Sacrifice" que é uma música também bem produzida, e ajuda a equilibrar a imagem da banda e suas letras,pois apesar de terem feito um bom cd musicalmente, no contexto geral o cd ficou devendo em muitos aspectos, especialmente em boas letras para os fãs.

Vocais - Nota 8.5
Realmente um bom trabalho Tyler Connolly fez nesse álbum. Me lembrou algumas vezes Scott Stapp (ex-Creed), outras vezes Chris Cornell mas na maioria das vezes com uma diversidade e estilo próprio, o que é muito louvável e interessante.


Guitarra - Nota 8.0
Não tenho o que reclamar do som das guitarras nesse álbum. Como guitarrista tenho que dizer que David Brenner e o próprio Tyler Connoly fizeram o seu papel direitinho, sem falhas , atendendo o que a música pedia, mas se as guitarras poderiam ser melhores isso é outra história.
Baixo - Nota 7.5
Com certeza o baixista Dean Back não é um dos destaques da banda, apesar da banda não colaborar com ele. Em muitas músicas o uso do instrumento se torna dispensável, o que não é interessante para um músico, mas dentro do que o Dean pode fazer, foi muito bem feito e aplicado.

Bateria - Nota 8.0
Bem, eu vejo como um destaque positivo a presença do baterista Brent Fitz nesse álbum. Em muitas músicas como Crutch e By The Way ele se torna indispensável e merece seu momento de destaque.

Melodia - Nota 8.5
Refrão - Nota 9
Ponte - Nota 7
Introdução - Nota 7.5
Diversidade - Nota 7

Participação Especial - Nota 8

Letras - Nota 6
Impacto - Nota 7

Nota Geral do Álbum: 7.5

Links:
www.theoryofadeadman.com
www.myspace.com/theoryofadeadman
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=774049

Lembrando que essa revisão é apenas uma opinião pessoal.

Abraços,


George Luiz